O Brasil passa por um bom momento em relação aos seus vinhos. O crescimento é visível e, quando órgãos competentes juntam suas forças para identificar o atual momento, o resultado não poderia ser outro, o crescimento. O Ibravin (Instituto do Vinho Brasileiro) junto com a Seapra (Secretaria da Agricultura, Pecuária, Pesca e Agronegócios) e o MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) criou o chamado Cadastro Vinícola, que identifica os números deste crescimento baseados nos dados do Estado do Rio Grane do Sul, uma vez que, os outros estados ainda não implantaram o respectivo cadastro.
A comercialização de vinhos elaborados no Rio Grande do Sul - responsável por cerca de 90% da produção nacional - alcançou um crescimento de 12% em 2009 no Brasil. Conforme levantamento do Ibravin foi vendido 240 milhões de litros de vinhos finos e de mesa de janeiro a dezembro do ano passado, ante 214,5 milhões de litros colocados nos 12 meses de 2008.
O incremento nos vinhos finos tintos foi maior ainda, de 14,6%, com a colocação de 13 milhões de litros - o segundo maior volume da década, inclusive maior do que o emblemático 2005, ano em que ocorreu o recorde na venda de vinhos finos e de mesa. O maior volume de vinhos tintos finos da década foi de 2006, quando foram colocados 13,5 milhões de litros à venda. Segundo o diretor-executivo do Ibravin, Carlos Raimundo Paviani, o ano de 2009 representou uma virada positiva para o setor vitivinícola brasileiro.
"No início do ano de 2009, a nossa meta era estancar o ritmo de queda nas vendas que vínhamos sofrendo desde 2005", recorda. "Encerrar o ano com resultados de dois dígitos, em um ano marcado pela crise econômica, foi uma vitória importante", observa. "Os resultados positivos são animadores e mostram que o setor deve continuar investindo na promoção de vendas e no convencimento dos consumidores de que a qualidade dos vinhos nacionais está em constante evolução", avalia. Paviani, contudo, pondera que, apesar das boas vendas de 2009, o setor ainda amarga um déficit de 5% em relação à comercialização de vinhos de 2004 a 2008, cuja média ficou em 252,9 milhões de litros. Em 2007, por exemplo, foram colocados 246 milhões de litros de vinho; em 2006, 267 milhões de litros; e em 2005, o maior volume, com 293 milhões de litros vendidos.
"Estamos recuperando espaços de mercado, mas ainda estamos 18% inferior ao volume comercializado em 2005", alerta. Em meio às notícias de retomada no volume de produção, tem-se a comercialização de vinhos espumantes elaborados no Rio Grande do Sul que cresceu 18,25% em 2009, na comparação com 2008. Foram colocados no mercado 11,2 milhões de litros de espumantes de janeiro a dezembro, ante 9,5 milhões de litros em 2008. Os espumantes moscatéis tiveram um incremento nas vendas ainda mais expressivo, de 31%. Os vinhos frisantes cresceram 127%.
Bom, para comemorar este crescimento, nada melhor do que colaborarmos. E para iniciar 2009, vou sugerir os seguintes vinhos: Casa Valduga Moscatel - vinho espumante feito com a uva moscatel possui paladar mais adocicado e agrada muito as mulheres. Casa Valduga Espumante 130 - um dos melhores exemplares de espumantes nacionais hoje, em minha opinião, no mercado.
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